sábado, 5 de julho de 2008

DESENHO DO ARTISTA MODIFICADO ATRAVÉS DO PROGAMA GIMP









William Turner
William Turner: Auto-retrato, 1798
William Turner, Veneza: O grande canal, 1835

William Turner: Chuva, vapor e velocidade, 1844.
Joseph Mallord William Turner (23 de Abril de 1775 - 19 de Dezembro de 1851), pintor londrino. Quanto à sua morte, após meses desaparecido, foi descoberto muito doente por sua empregada falecendo logo a seguir em Chelsea em dezembro, de 1851. O pintor romântico é considerado, por alguns, um dos percursores do Impressionismo, pelo seus estudos sobre cor e luz.
Antes de completar 10 anos, Turner, filho de um barbeiro de Londres, ganhou o primeiro dinheiro como pintor colorindo uma gravura. Quatro anos mais tarde, entrou para a Real Academia de Londres. Começou como pintor topográfico e pouco a pouco foi se inclinando para as paisagens, principalmente as marinhas. Em 1802 foi admitido como membro da Academia de Londres. Algum tempo depois, fez sua primeira viagem ao continente. Ficou entusiasmado com a pintura dos grandes mestres no Museu do Louvre, então enriquecido com os saques de Napoleão. Lorrain e Poussin eram seus pintores preferidos.
Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força, interpretando seus temas de forma épica. Seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado o ponto culminante da paisagem romântica. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas.
Uma de suas preocupações principais foi a aplicação da luz e sua incidência sobre as cores da maneira mais natural possível. Para tanto, dedicou-se intensamente ao estudo dos paisagistas holandeses do século XVIII, muito em voga naquela época na Europa. Em sua obra os motivos eram em geral paisagens, e o mar era uma constante nos quadros do pintor inglês.
Com o tempo desenvolveu um estilo próprio de pintar. Sua vida foi inteiramente dedicada à pintura. Seu acervo é magnífico, com mais de 20.000 mil obras. Os temas que ilustravam efeitos de dramaticidade particularmente o fascinavam. Pintou muito o mar, os rios, as cachoeiras e os abismos, pois eram belos e perigosos.
O modo como Turner trata a água, o céu e a atmosfera, em geral se afasta de todo o realismo natural e se transforma no reflexo anímico da situação. As pinceladas soltas e difusas dão forma a um torvelinho de nuvens e ondas, a uma desesperança interior que se transmite à natureza, uma das características básicas do romantismo.
Também foi de grande relevância para sua pintura a viagem que fez a Veneza em 1812, quando o pintor descobriu a importância da cor e conseguiu dar corpo à atmosfera de uma maneira que, anos depois, os impressionistas retomariam. Não surpreendentemente, Veneza se torna sua cidade preferida, uma fusão da água e da civilização, pintou-a muitas vezes em 1819 e depois em 1828.
De 1830 a 1840, Turner deixou de lado a forma e criou espaços voláteis de nuvens e cores, como em Chuva, Vapor e Velocidade (1844), por exemplo, que remete aos quadros abstratos de pleno século XX. Não é sem motivo que foi qualificado por muitos historiadores como o primeiro pintor de vanguarda.
Sua última exposição foi em 1850 e logo no ano seguinte veio a falecer doente e solitário como sempre viveu. Suas obras mais importantes estão na National Gallery e na Tate Gallery, ambas em Londres.

Newcastle-upon-Tyne, Mus. Britânico - Londres
Calais (1803), Tate Gallery - Londres

DESENHOS DO ARTISTA MODIFICADOS ATRAVÉS DO PROGAMA GIMP
Maurits Cornelis Escher
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maurits Cornelis Escher ou M. C. Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 - Hilversum, 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.


Escher foi o filho mais novo do engenheiro civil George Arnold Escher e de sua segunda esposa, Sarah Gleichman. Em 1903, a família mudou-se para Arnhem, nos Países Baixos, onde Escher praticou lições de carpintaria e de piano até à idade de treze anos.
Freqüentou a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde iniciou Arquitetura e, mais tarde, Artes decorativas. Em 1922 deixou a escola para se juntar a Samuel Jessurun de Mesquita, que o iniciou nas técnicas da gravura, dedicando-se ao desenho, à litografia e à xilogravura.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam nas mesquitas do lugar, herança das invasões árabes do passado. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens figurativas e não geométricas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.
Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
Uma versão LEGO® do quadro "Relativity".
Uma versão LEGO® do quadro "Ascending and descending".
• Matt Groening, criador de Os Simpsons, utilizou uma referência à Escher em sua tira Life in Hell. Em sua paródia à obra Relativity, coelhos desenhados caem de escadas em ângulos impossíveis. Groening posteriormente usou a mesma situação cômica em um episódio de Futurama. Quando jovem, o autor costumava colecionar pôsteres de Escher.
• Um episódio de Os Padrinhos Mágicos mostra em seu título um design similar à obra Drawing Hands.
• Em um episódio de Family Guy, Stewie e Brian compartilham um quarto no qual Stewie coloca na parede uma gravura de Relativity, o qual ele chama escadas loucas. Ele então a quebra enquanto joga frisbee.
• A fase bônus do jogo Sonic, do Sega Mega Drive, contém uma animação de pássaros se transformando em peixes, uma clara referência à Sky and Water.
• O jogo Lemmings, da produtora Psygnosis, possui um nível chamado Tributo a M.C. Escher, ainda que ele não apresente um cenário ao estilo do autor.
• A figura de um grande olho com uma caveira em sua íris aparece na parede do quarto de Donnie Darko.
• O videoclipe da canção Around the World, do grupo Daft Punk, dirigido por Michel Gondry, é baseado na obra Encounter.
• O videoclipe da música Drive, do grupo Incubus, é baseado em Drawing Hands, começando com uma mão animada desenhando um pedaço de papel e uma segunda mão, para então formar a própria obra de Escher. Também mostra a mão desenhando o vocalista da banda Brandon Boyd.
• No filme "Labirinth" (Labirinto - A Magia do Tempo), com David Bowie no papel principal (Jareth), há uma cena nitidamente inspirada em "Relativity", de 1953.
• A abertura da novela brasileira Top Model, é inspirada da obra "Relativity", que mostra várias escadas, de diversos ângulos, em um mesmo lugar.

domingo, 29 de junho de 2008

Arte, sempre ARTE - A definição de arte varia de acordo com a sociedade e a época. Ela muda conforme as necessidades de cada civilização.
Pintura: Mona Lisa, de Da Vinci: a pintura mais conhecida do planeta.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

MENSAGEM DE REFLEXÃO -

O Que Você pode fazer para Mudar o Mundo?

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...

Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor.


www.otimismoemrede

terça-feira, 24 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

DESENHOS MODIFICADOS ATRAVÉS DO COMPUTADOR





Tecnologias Educacionais e Educação a Distância: Avaliando Políticas e Práticas

Raquel Goulart Barreto

Neste volume Raquel Goulart Barreto e outros pesquisadores discutem a apropriação de tecnologias da informação e da comunicação nos contextos e condições concretas de produção do ensino. O livro, como observa Roberto Leher, "é destinado àqueles a quem o discurso produz ceticismo e indignação e que se indagam sobre as alternativas necessárias a uma docência, mediada pelas tecnologias de informação e comunicação, capaz de assegurar educação de real qualidade a todos." Alguns dos mais respeitados pesquisadores brasileiros em educação e comunicação convidam ao "debate sobre questões relativas à apropriação das tecnologias da informação e da comunicação nos contextos e nas condições concretas de produção do ensino.

Segundo a minha sobrinha, que me repassou informações sobre a leitura do mesmo, me indicou que é um livro simplesmente maravilhoso, e eu particularmente fiquei super curiosa.


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sexta-feira, 13 de Junho de 2008

Ciência e Arte

Gilberto Gil

Composição: Cartola e Carlos Cachaça

Tu és meu Brasil em toda parte
Quer na ciência ou na arte
Portentoso e altaneiro
Os homens que escreveram tua história
Conquistaram tuas glórias
Epopéias triunfais
Quero neste pobre enredo
Reviver glorificando os homens teus
Levá-los ao panteon dos grandes imortais
Pois merecem muito mais

Não querendo levá-los ao cume da altura
Cientistas tu tens e tens cultura
E neste rude poema destes pobres vates
Há sábios como Pedro Américo e Cesar Lattes

Educar com arte e a arte de educar

William Lara*

A tarefa da educação é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão.

Diversas obras já foram escritas sobre esse assunto. Quantas vezes professores e pais, cheios de entusiasmo e esperança, compram este ou aquele livro com o intuito de resolver um problema específico que os preocupa em relação à atitude de alunos e de suas crianças?

Ao ler... vê-se tão fácil! Os livros contêm, às vezes, infinidades de teorias, fórmulas e até conselhos que parecem mágicos, com diálogos imaginados e reações quase perfeitas dos alunos e das crianças diante da iniciativa dos professores e dos pais. Se fosse apenas isso, na vida diária...
No entanto, a realidade é outra. Quando os professores e os pais tentam colocar em prática alguns desses conceitos que acabam de ler e isso não sai como eles esperavam, pensam: "O que aconteceu? Onde está o erro, se fiz exatamente o que o livro dizia?"
Acontece que "educar é uma ciência e uma arte; uma arte porque não tem regras fixas, ou seja, cada caso é diferente, cada circunstância é única".

Um pequeno texto, uma palavra, um gesto, uma pintura, um desenho ou uma ajuda em uma situação em que não esperávamos pode preencher uma vida, mudar seus horizontes e abrir possibilidades para nós mesmos, pois muitas vezes entender, explicitar ou descrever é um bem, um exercício.

Então...

O que podem fazer vocês, professores e pais, quando se sentem desorientados e aflitos? Às vezes querem se dar por vencidos ou descarregar a responsabilidade em um terceiro (coordenadores, psicólogos, etc.). Mas, no fundo, todos sabem que é sua responsabilidade dar aos alunos e filhos as ferramentas e respostas de que necessitam. São os educadores que devem ensinar-lhes o sentido da vida e capacitá-los para vivê-la.

O objeto da educação não está só no sentido literal do verbo “educar”, mas, sim, no modo como o fazemos, a forma como prosseguimos pensando, o tipo de distinções que apresentamos, a moral e a ética dos critérios em que baseamos o caminho a percorrer.

Educar é como ensinar alguém a andar ou a falar (nada de metafórico existe nessa comparação). Andar verticalmente e falar é a educação mais fundamental do modo de ser quem somos: humanos. Aprender a ler, a fazer contas e a dominar a técnica, o conhecimento científico e o processo de desenvolvimento de mais e mais conhecimentos no âmbito de uma comunidade em que estamos imersos é a mesma coisa que aprender a falar. Todos esses aspectos que enquanto adultos nos envolvem são distinções no âmbito do processo fundamental que nós próprios somos: um erguer e um puxar, um indicar de possibilidades, um mostrar de mundos, um incentivar e ajudar, um responsabilizar, autonomizar e cuidar.

Em resumo, educar, desde os primeiros dias até os últimos, é deixar os outros serem humanos — ensinar, no sentido de educar, é muito mais difícil do que aprender. E por que isso é assim? Não apenas porque quem ensina deve dominar uma maior massa de informações e tê-la sempre pronta a ser utilizada, mas porque ensinar requer algo muito mais difícil, complexo e poderoso: deixar aprender.

Quem verdadeiramente ensina passa realmente pelo aprender. Esse aprender, por sua vez, deixa de ser revelado e tem seu fundamento na liberdade individual.

O que aprendemos quando aprendemos a aprender? O que aprendemos quando somos educados? O que é a educação? Com base em que a educação ganha seu sentido, sua pertinência, sua vitalidade e seu caráter decisivo? A resposta é simples: educar é deixar surgir o homem e suas possibilidades.

Por tudo isso, a educação é essencialmente um apontar de possibilidades, de distinções, de relações e de humanidade. Educar é abrir, é erguer, é questionar, é duvidar e ensinar a duvidar, é ser modesto em saber ajudar. Quem deve então educar quem? A resposta é a mesma que foi dada à pergunta “Quem ajuda quem?”.

Viver é aprender. O tempo muda-nos porque tudo nos ensina. Passando o que passa, aprendemos o que fica. O passado fica da forma como para cada um de nós as coisas ganham seus significados, individualmente, em uma vida que é um permanente ter sido e um constante projetar de possibilidades. Uma chamada pelo nome, uma ajuda quando nada se esperava ou uma idéia tocada pelo entusiasmo, pela imaginação e pela vontade de partilhar, um olhar de cumplicidade, uma conversa sobre o que nunca se consegue ler, mas que sempre nos preocupou, ou simplesmente o brilho de um momento, o vislumbre de uma possibilidade que dá um sentido fundo ao que temos sido podem fazer muitas vezes tudo o que mais pode marcar um caminho e uma forma de estar no mundo.

Poderão questionar-se sobre que temas, assuntos, momentos ou histórias estamos aqui para falar...

A resposta é esta: sobre todos.

Na educação, o essencial não é o assunto ou o conteúdo, mas a perspectiva, o modo e a relação. Ou, antes, o objeto da educação não é um tema, como, por exemplo, a Geografia, a História, a Matemática, a Literatura ou as Artes Plásticas. Aquilo sobre o que a educação recai é um modo de ser, que cuida, que toma conta, que se envolve, deixa-se envolver e deixa ser.

Ouvimos muita coisa sobre educação nos dias atuais. Mas, tanto ontem como hoje, o homem é ele mesmo a educação, o ser que se ergueu, que repara e que cuida. Cuidando e ajudando, chamando e sendo cúmplices dessa chamada para a escolha constante das infinitas possibilidades que cada um de nós tem pela frente, podemos abrir o caminho e verdadeiramente educar e educar-nos.

Uma hora é uma medida, uma bola é um passatempo e um conceito é um instrumento, mas cada um de nós é todo o mundo. São todos os mundos do mundo que a educação tem por tema. Assim, a qualquer momento em qualquer mundo, uma palavra, um gesto ou um olhar pode entrar e não mais sair. Se tivermos sabido ou podido preservar e deixar preservar esses momentos, podemos muito bem tocar não apenas naquilo que no momento estamos fazendo, mas toda uma vida — e isso é verdadeiramente o objeto do educar.

*****

* William Lara é jornalista, pós-graduado em Jornalismo Científico e editor da revista de educação Páginas Abertas - Paulus Editora.
willylara@aol.com




Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

O computador é uma máquina surpreendente de última geração, pela qual podemos utilizarmos para efetuar e realizar inúmeras operações em questões de segundos. Conforme a tarefa recomendada para se expressar artísticamente utilizando o computador como ferramenta, confira logo abaixo a minha obra de arte.

Tecnologia e UnB, tudo a ver...Adorei a frase e muito mais a imagem.




Sexta-feira, 6 de Junho de 2008

Tecnologia e
Sociedade

A palavra progresso não tem
nenhum

sentido enquanto ainda existirem

crianças infelizes.

Albert Einstein

O progresso técnico
seria a resposta aos males de nossa sociedade? O presente texto
procura contribuir para o debate sobre os prováveis impactos de
inovações tecnológicas nos diferentes setores do complexo sistema
social, econômico e político que caracterizam as sociedades
contemporâneas.

Temos, por um lado, os defensores do
aumento sem restrições da P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), ou seja,
das verbas orçamentárias e particulares atribuídas aos esforços de
inovação tecnológica, sob forma de mais pesquisas, patentes,
publicações científicas e suas aplicações no processo produtivo.
Freqüentemente, pesquisadores e tecnólogos prometem mais do que
podem efetivamente entregar, para obterem mais financiamentos para
suas atividades. Assim, solapam sua credibilidade junto à sociedade
quando esta percebe os exageros nas promessas e a omissão dos riscos
e problemas inerentes no desenvolvimento de certas tecnologias de
ponta, tais como a engenharia genética, a energia nuclear e, mais
recentemente, a nanotecnologia.

Por isso, face às propostas, planos e
projetos de política científica e tecnológica, devemos sempre
indagar: Para quê? Para quem? A que custo?

Os positivistas afirmam que ciência e
tecnologia servem a toda a humanidade – vide os trabalhos de
Pasteur, Koch, Sabin e tantos outros que salvaram milhões de vidas
humanas. Afinal, o progresso técnico ajudaria a impelir o
desenvolvimento da sociedade humana, vencendo a superstição e
ignorância, ao imprimir maior racionalidade às ações humanas. Existe
um lobby poderoso que pressiona para obter mais verbas para a
pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. Sobretudo nos países
emergentes, cujas elites pregam a necessidade de se alcançar os
níveis de excelência dos países mais ricos.

Afirma-se que a inovação e,
particularmente, seus produtos tecnológicos estimulam a
competitividade e, dessa forma, contribuem para o crescimento
econômico do país. Conseqüentemente, a competitividade é erigida em
valor supremo da vida social, como se fosse uma lei da natureza
imanente à espécie humana.

Omite-se, propositadamente, que o mais
longo período da história da vida humana foi orientado pela
cooperação e a solidariedade, valores fundamentais para a
sobrevivência da espécie. Considerar a competição como norma geral
do comportamento social leva ao Darwinismo Social como filosofia
dominante e relega a preocupação com os próximos ao segundo plano.

Não existiriam outras opções de estilo
de vida que valeria a pena transmitir aos jovens e às crianças? O
que acontece com os menos competitivos, os derrotados, os que
ficaram para trás?

A ideologia da competição e
produtividade faz parte de uma visão de mundo dominada pela corrida
atrás da acumulação de capitais e do enriquecimento ilimitado, nem
sempre por meios civilizados e legítimos.

A realidade ensina que existem limites
para o aumento da produtividade quando ela está baseada no aumento
de um só fator, cujo crescimento exponencial leva o sistema a sofrer
os efeitos da “lei de rendimentos decrescentes”. Ademais, os arautos
da luta competitiva nos mercados não se preocupam com o destino dado
aos resultados de um aumento da produtividade e de lucratividade dos
negócios.

Para a sociedade, coletivamente, só
haverá vantagens na busca de maior produtividade quando seus
resultados forem distribuídos para elevar o nível de bem-estar
coletivo. Isso pode ser atingido mediante a elevação proporcional
dos salários, a redução dos preços de bens e serviços ou o aumento
de investimentos dos lucros gerados, na expansão do sistema
produtivo.Contrariando tal lógica produtivista, os excedentes do
processo produtivo na América Latina vêm sendo, historicamente,
desviados para o consumo de luxo das elites, para o entesouramento
sob forma de aquisição de terras e de moeda estrangeira ou,
modernamente, do envio para paraísos fiscais e aplicações
especulativas no mercado financeiro internacional.

Países potencialmente ricos em recursos
naturais (Argentina, Brasil, Venezuela), com uma força de trabalho
relativamente qualificada e com acesso a tecnologias modernas vêm,
há décadas, padecendo com a miséria da maioria de suas populações,
enquanto suas elites – que vivem entre o fausto e o desperdício –
recorrem aos serviços de advogados, do aparelho judiciário e de uma
legislação falha ou omissa para evadirem impostos e tributos. Ao
mesmo tempo, essas elites proclamam a ciência e a tecnologia como a
mola do desenvolvimento, exigindo mais verbas para P&D. Elas parecem
ignorar que a maior parte desses recursos acaba canalizada para
projetos militares de utilidade questionável, tais como, o
desenvolvimento de armas de destruição em massa, exploração do
espaço e o aperfeiçoamento de inúmeros artefatos para fins bélicos.

Deixemos bem claro: não se discute aqui
a necessidade de P&D nas sociedades contemporâneas, mas a condição
de que esta seja ambientalmente segura, socialmente benéfica (para
todos) e eticamente aceitável.

A quem caberia então a responsabilidade
de autorizar, orientar e estabelecer prioridades do desenvolvimento
tecnológico, inclusive na alocação das verbas sempre escassas? O
discurso oficial privilegia o papel do “mercado” – as grandes
empresas industriais e de serviços, das agências e repartições
burocráticas do governo, das universidades e de grupos
corporativistas de cientistas e tecnólogos. A sociedade civil
organizada – através de suas ONGs, associações e sindicatos – não é
considerada interlocutora qualificada para participar das decisões
sobre política de C+T ou na definição de prioridades para a alocação
de verbas orçamentárias. Ora, são exatamente esses atores sociais
que representam a maioria da sociedade que mais sofrerá os impactos
econômicos, sociais e ambientais de decisões tomadas nas esferas
executiva e legislativa dos regimes de democracia representativa,
sob as pressões de tecnocratas e de homens de negócios, supostamente
mais informadas e qualificadas para decidir sobre assuntos de
tamanha relevância.

A este respeito, vale recordar um
episódio emblemático, ocorrido há mais de um quarto de século. No
final da década dos setenta, foi realizada uma Conferência das
Nações Unidas sobre Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento na cidade
de Viena, Áustria, coordenada por um diplomata brasileiro.Os
discursos e debates da conferência não ultrapassaram o trivial, mas,
no mesmo período, houve um acontecimento inusitado que marcou época.

No auge da crise de petróleo, o governo
austríaco tinha, com a anuência do parlamento, construído um reator
nuclear a cerca de 27 quilômetros de distância da capital, maior
aglomeração urbana do país. Sua inauguração estava marcada para a
ocasião da conferência, mas meses antes, a população começou a
manifestar sua oposição à energia nuclear, apontando para os riscos
da radioatividade. Em vão, o governo e seus representantes no
parlamento e no “establishment” científico apontaram para a
“irracionalidade” da oposição que conclamava por uma consulta
popular em ampla escala sobre a conveniência da operação do reator.
O referendo realizado decidiu, com ampla maioria, contra a
utilização de energia nuclear e assumiu o prejuízo, ou desperdício,
dos mais de um bilhão de US$ empregados na construção. O reator
nunca foi ativado e, até hoje, permanece lá como um monumento às
decisões não democráticas e irresponsáveis das autoridades. Apesar
da perda do investimento, a sociedade austríaca encontrou outras
fontes energéticas e se mantém na vanguarda dos países
desenvolvidos, com altíssimo IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.

Resumindo, ciência e tecnologia não são
ética ou politicamente neutras, cientistas e tecnólogos não podem
despir-se de suas posições sociais e de seus valores. Em cada
estágio da evolução social, as tecnologias utilizadas refletem as
contradições e os conflitos entre o poder econômico e sua tendência
à concentração de riquezas, poder e acesso à informação e as
aspirações de participação democrática, autonomia cultural e
autogestão.Por isso, a sociedade civil tem o dever e o direito de
exercer o controle sobre as inovações que não podem
ficar a critério único de cientistas, tecnocratas, políticos
tecnológicas e
empresários. Impõe-se uma avaliação prospectiva baseada no princípio
da precaução e que contemple, além dos aspectos técnicos e
financeiros, a necessidade inadiável de superar a situação de
desigualdade e o processo de deterioração do meio ambiente.







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terça-feira, 17 de junho de 2008

TAREFA 03 - TCE1

TAREFA 03 - TCE1


O papel dos educadores é construir, através do resgate de suas atribuições profissionais e habilidades, para melhor situar-se nesse novo paradigma da educação. Ao professor de artes ou qualquer outra disciplina, cabe o papel de desafiar e se aperfeiçoar nos espaços das novas tecnologias, mediando os conhecimentos de cada aprendiz. Assim, em cada momento existe alguém que ensina e alguém que aprende, que se apropria, interioriza, materializa e socializa. Por isso, compreendemos que a socialização pode ser uma forma de desenvolvimento do sentimento coletivo e participativo dos alunos em grupo. Acredito em uma educação melhor no futuro, uma educação de conhecimento e prazer de aprender, de ler, de fazer com que os alunos possam realmente aprender mais e se desenvolver por meio de métodos aplicados e que facilite no seu auto-aprendizado, valorizando cada vez mais os seus autos-conhecimentos. Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação significativa, a escolher as informações verdadeiramente importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente e profunda e a torná-las parte do nosso referencial. Aprendemos pela concentração em temas ou objetivos definidos ou pela atenção quando estamos atentos ao que acontece ao nosso lado. Aprendemos quando perguntamos, questionamos, quando estamos atentos, ou quando interagimos com os outros e quando fazemos nossa própria síntese, nosso reencontro do mundo exterior com a nossa reflexão pessoal. Aprendemos pelo prazer, porque gostamos de um assunto, do professor etc. O estímulo positivo pode facilitar também a aprendizagem. Aprendemos realmente quando conseguirmos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. Processo permanente, porque nunca acaba. Paciente, porque os resultados nem sempre aparecem imediatamente e sempre se modificam. Confiante, porque aprendemos mais se temos uma atitude positiva diante da vida, do mundo e de nós mesmos e afetuoso, de carinho e muita compreensão, e o que nos faz avançar muito mais...

ZIRLEIDE PINHEIRO – ArV6

Música

Tecnologia

A tecnologia a cada dia,

Inova o mundo com sua magia,

Nos trás alegria que contagia

O mundo encantado no seu dia-a-dia.

Com muita emoção e fantasia.

É um verdadeiro mundo encantado,

Que nos faz viajar por espaços infinitos,

Realizando sonhos e desafiando fronteiras,

Nos dar diversão a vida inteira...(bis)

Então não fique de bobeira...

Autora: Zirleide Pinheiro da Silva

Apresentação

Sou Zirleide Pinheiro, estou cursando Artes Visuais pela UAB/UNB. Estou adorando o curso e a disciplina de Tecnologias Contemporâneas na Escola, esse blog é uma das atividades exigidas por essa disciplina.
Aos visitantes do meu Blog, sejam muito bem vindos. Aqui postarei minhas experiências desenvolvidas durante o curso.